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2º dia do Festival Goma
E o pessoal do Folhetim Baticum já subiu o vídeo de cobertura do segundo dia do Festival Goma. No vídeo: Esquiva, Burnahead, A170, Hellbenders, Fusile, Uganga e Dead Fish.
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15:36
domingo, 29 de agosto de 2010
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Cobertura colaborativa do Festival Goma
Aconteceu ontem o segundo dia de shows do 3º Festival Goma de Música Independente. Sete bandas subiram ao palco e, como o prometido, divertiram o público que compareceu durante toda a noite.
Enquanto tudo acontecia, a galera do MIU estava presente, com suas câmeras, gravadores e notebooks, ligados na movimentação e preparados para registrar todo esse movimento. De forma colaborativa e dinâmica, conseguimos registrar bastante do que aconteceu durante a noite de sexta.
Luiz Fernando, do MIU, e Tatyana Coelho
Entrevistamos todas as bandas depois de cada show, tiramos fotos, filmamos algumas das apresentações, e o mais bacana foi que quem não conseguiu comparecer ao evento, mas estava na internet na hora dos shows, pode assistir tudo em tempo real, através do live streaming, além de poder conferir várias fotos que disponibilizamos no twitter, praticamente em tempo real.
Jamile e Felipe em entrevista com os rapazes do Dead Fish
Hoje será a última noite de shows do Festival Goma, teremos no palco do Coliseu Hall os seguindes nomes: Bnegão & Black Sonora (RJ/MG), Porcas Borboletas (MG), Holger (SP), The Hell's Kitchen Project (MG), Velhos e Usados (DF), Killer Klowns (MG) e Perverse (MG).
Nós do MIU estaremos, mais uma vez, todos lá e prontos pra registrar tudo. Quem não puder comparecer hoje aos shows e quiser saber o que está acontecendo, fique ligado aqui e no @PortalMIU!
Nós do MIU estaremos, mais uma vez, todos lá e prontos pra registrar tudo. Quem não puder comparecer hoje aos shows e quiser saber o que está acontecendo, fique ligado aqui e no @PortalMIU!
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17:33
sábado, 28 de agosto de 2010
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1º dia do Festival Goma
Imerso na cobertura colaborativa do 3º Festival Goma, o Folhetim Baticum conversou com as bandas e mostra através do vídeo abaixo um pouco do início do festival. No vídeo: Lufordi, Dom Capaz, Waldi e Redson, Super Stereo Surf e Laboratório Jack.
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Banquinhas também movimentam o 3° Festival Goma
Além da música, no Festival Goma também tem banquinhas vendendo produtos adequados ao gosto do público que vem curtir a noite. Nesse segundo dia de shows temos aqui no Coliseu três desses espaços.
A banquinha do Goma, é claro, está presente com a venda de CD's e camisetas de bandas independentes (a maioria que já passou aqui por Uberlândia), bottons, chaveiros, bolsas e também material institucional.
Banquinha do Goma no Coliseu (Foto por Tatiana Coelho)
Logo ao lado, tem a banquinha do pessoal do Mary Help, que sempre marca presença em festivais. Essa é voltada para o público feminino, que encontra colares, casquetes, headbands e outros acessórios com uma pegada retrô característica e exclusiva deles.
Banca Mary Help (Foto por Tatiana Coelho)
E para os fãs do Dead Fish, tem produtos personalisados deles na terceira banca. Ela é associada à loja Spider Merch e acompanha a banda pelos shows vendendo CD's , DVD's, camisetas e adesivos, não só do Dead Fish, mas também outras bandas do gênero.
De acordo com Bianca Lima, responsável pela banca do Goma, esses espaços são muito importantes para fomentar a troca de produtos entre as bandas, ajudando nas turnês e manutenção delas.
A banquinha do Goma, é claro, está presente com a venda de CD's e camisetas de bandas independentes (a maioria que já passou aqui por Uberlândia), bottons, chaveiros, bolsas e também material institucional.
Banquinha do Goma no Coliseu (Foto por Tatiana Coelho)Logo ao lado, tem a banquinha do pessoal do Mary Help, que sempre marca presença em festivais. Essa é voltada para o público feminino, que encontra colares, casquetes, headbands e outros acessórios com uma pegada retrô característica e exclusiva deles.
Banca Mary Help (Foto por Tatiana Coelho)E para os fãs do Dead Fish, tem produtos personalisados deles na terceira banca. Ela é associada à loja Spider Merch e acompanha a banda pelos shows vendendo CD's , DVD's, camisetas e adesivos, não só do Dead Fish, mas também outras bandas do gênero.
De acordo com Bianca Lima, responsável pela banca do Goma, esses espaços são muito importantes para fomentar a troca de produtos entre as bandas, ajudando nas turnês e manutenção delas.
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sexta-feira, 27 de agosto de 2010
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Primeiras impressões
A primeira noite do 3º Festival Goma misturou gêneros, ritmos e pessoas. O público que compareceu pôde conferir apresentações cheias de energia e qualidade, além dos produtos expostos nas banquinhas e muita gente do bem. Do sertanejo ao surf music, passando pelo hardcore e pelo groove, niguém ficou parado, e olha que foi apenas uma mostra do que ainda vem por aí!
Hoje o Coliseu Hall abre suas portas para a segunda noite do Festival. Quem ainda não comprou seu ingresso, não perca tempo, pois a partir das 21:00hs a agitação recomeça !
Acompanhe a cobertura simultânea do Festival pelo nosso twitter @portalMIU e também pelo Goma TV.
Confira a programação completa: www.festivalgoma.com
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Primeira dia do 3° Festival Goma ao vivo!
MIU entrevista: Dom Capaz
Foto: K. Peruzzo
Membros das Mídias Integradas Uberlandenses e de duas bandas que se apresentam no 3º Festival Goma de Música Independente - Dom Capaz e Uganga, respectivamente -, Felipe Tavares e Marco Henriques se entrevistaram para o Portal MIU. Na segunda-feira, já foi publicada a entrevista que o Felipe fez com Marco e Manu Henriques sobre o Uganga. Agora, é a vez de publicarmos o o papo sobre o Dom Capaz, que contou ainda com o vocalista Lucas Paiva respondendo as perguntas.
Atração da 1ª noite de shows do Festival Goma, o Dom Capaz já circulou por alguns festivais após o lançamento primeiro EP, "Meio Tanto de Atenção", no primeiro semestre de 2009. A banda chega ao Goma'10, em pleno processo de pré-produção de um novo trabalho, previsto para o fim deste ano ou início de 2011, a partir do qual prometem um Dom Capaz repensado, desde a estética até a própria gestão da banda.
Enquanto o EP novo não chega, curta a entrevista e a banda ao vivo na noite desta quinta-feira, no Festival Goma.
O Dom Capaz é uma banda que mistura alguns estilos em seu som, sendo bem difícil definir o que é a música de vocês. Como vocês o definem?
Lucas: Pois é, acho que a gente também não sabe muito o que é nossa música. A gente vai fazendo, cada um colocando o que acha que tem que colocar. Mas é basicamente uma mistura de influências de cada um, o que cada um de nós veio escutando na sua vida inteira, enfiado nas supostas canções.
Felipe: A mistura de rock e samba nas músicas é bem clara, mas isso foi uma fase que acabou por dar essa cara ao nosso EP. Gostamos muito do samba mas o que fazemos mesmo é rock. Essa mistura é sempre muito bem vinda, mas não é uma constante.
Recentemente houve uma mudança na formação da banda, com a entrada do novo baixista, Felipe. Como foi essa mudança? Refletiu na sonoridade da banda?
Lucas: Não só refletiu na sonoridade da banda, como refletiu também em outros aspectos. Como em meios de divulgação e muitas outras ideias.
Vocês tem tocado bastante em várias partes do país, seguindo a rota do Circuito Fora do Eixo. Como vocês vêem a importância do CFE para as bandas independentes?
Felipe: O Circuito Fora do Eixo hoje é o maior responsável por alavancar as bandas independentes. É um movimento que ocupa um espaço muito grande no Brasil de forma que viabiliza a circulação, o que é indispensável pra qualquer banda crescer. A nossa presença em festivais como o Jambolada, Calango, Escambo, Vaca Amarela e Grito Rock fez com que recebessemos mais convites pra tocar fora e continuar na estrada, o que forçou uma melhoria na banda em vários aspectos, desde o da autogestão à estética das músicas. Outra grande ajuda do CFE veio com a economia solidária. Gravamos o primeiro EP com Goma Card (moeda social do coletivo goma) e o segundo vai ser no mesmo esquema.
E no show do Festival Goma, irão apresentar algum material novo?
Felipe: Sempre que rola uma música nova nós a experimentamos no show. Algumas acabam por ficar no set e outras ficam de lado. No Festival Goma, por ser um show curto, vai rolar algumas do EP e outras que já se consolidaram no nosso repertório.
Pra fechar, quais os próximos passos da banda? Quando irão lançar um álbum completo?
Lucas: A gente acaba de voltar do sítio do Bruno onde estávamos fazendo a pré-produção do nosso novo EP que ainda não tem nome. E também fizemos novos ensaios fotográficos, videos e muitas outras coisas. Pretendemos gravar com calma esse novo EP pra lançar no final do ano ou no começo do próximo.
Felipe: Estamos numa fase de reformulação da banda. Com a produção do novo EP estamos repensando a banda como um todo. Isso envolve desde as novas músicas até as estratégias de divulgação. Uma coisa é certa, muita novidade e material novo vem por aí. E já podemos adiantar que o nosso primeiro clipe está pra sair.
Atração da 1ª noite de shows do Festival Goma, o Dom Capaz já circulou por alguns festivais após o lançamento primeiro EP, "Meio Tanto de Atenção", no primeiro semestre de 2009. A banda chega ao Goma'10, em pleno processo de pré-produção de um novo trabalho, previsto para o fim deste ano ou início de 2011, a partir do qual prometem um Dom Capaz repensado, desde a estética até a própria gestão da banda.
Enquanto o EP novo não chega, curta a entrevista e a banda ao vivo na noite desta quinta-feira, no Festival Goma.
O Dom Capaz é uma banda que mistura alguns estilos em seu som, sendo bem difícil definir o que é a música de vocês. Como vocês o definem?
Lucas: Pois é, acho que a gente também não sabe muito o que é nossa música. A gente vai fazendo, cada um colocando o que acha que tem que colocar. Mas é basicamente uma mistura de influências de cada um, o que cada um de nós veio escutando na sua vida inteira, enfiado nas supostas canções.
Felipe: A mistura de rock e samba nas músicas é bem clara, mas isso foi uma fase que acabou por dar essa cara ao nosso EP. Gostamos muito do samba mas o que fazemos mesmo é rock. Essa mistura é sempre muito bem vinda, mas não é uma constante.
Recentemente houve uma mudança na formação da banda, com a entrada do novo baixista, Felipe. Como foi essa mudança? Refletiu na sonoridade da banda?
Lucas: Não só refletiu na sonoridade da banda, como refletiu também em outros aspectos. Como em meios de divulgação e muitas outras ideias.
Vocês tem tocado bastante em várias partes do país, seguindo a rota do Circuito Fora do Eixo. Como vocês vêem a importância do CFE para as bandas independentes?
Felipe: O Circuito Fora do Eixo hoje é o maior responsável por alavancar as bandas independentes. É um movimento que ocupa um espaço muito grande no Brasil de forma que viabiliza a circulação, o que é indispensável pra qualquer banda crescer. A nossa presença em festivais como o Jambolada, Calango, Escambo, Vaca Amarela e Grito Rock fez com que recebessemos mais convites pra tocar fora e continuar na estrada, o que forçou uma melhoria na banda em vários aspectos, desde o da autogestão à estética das músicas. Outra grande ajuda do CFE veio com a economia solidária. Gravamos o primeiro EP com Goma Card (moeda social do coletivo goma) e o segundo vai ser no mesmo esquema.
E no show do Festival Goma, irão apresentar algum material novo?
Felipe: Sempre que rola uma música nova nós a experimentamos no show. Algumas acabam por ficar no set e outras ficam de lado. No Festival Goma, por ser um show curto, vai rolar algumas do EP e outras que já se consolidaram no nosso repertório.
Pra fechar, quais os próximos passos da banda? Quando irão lançar um álbum completo?
Lucas: A gente acaba de voltar do sítio do Bruno onde estávamos fazendo a pré-produção do nosso novo EP que ainda não tem nome. E também fizemos novos ensaios fotográficos, videos e muitas outras coisas. Pretendemos gravar com calma esse novo EP pra lançar no final do ano ou no começo do próximo.
Felipe: Estamos numa fase de reformulação da banda. Com a produção do novo EP estamos repensando a banda como um todo. Isso envolve desde as novas músicas até as estratégias de divulgação. Uma coisa é certa, muita novidade e material novo vem por aí. E já podemos adiantar que o nosso primeiro clipe está pra sair.
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Marcadores: Dom Capaz, Entrevista, Festival Goma, Marco Paulo Henriques, Victor Maciel
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Festival Goma vai muito além da música
Conferindo a programação completa do Festival Goma nota-se que o evento vai muito além da música, trazendo oficinas, debates, exibições de videoartes, lançamento do Partido da Cultura (MG) e uma feira de Economia Solidária.
As atividades começam na terça-feira com exibição de videoartes de realizadores da cidade de Uberlândia com um bate-papo com Paula Boris e os artistas sobre a produção de videoarte na contemporaineidade. Na sexta-feira, as atividade começam com uma oficina de Produção Cultural com o produtor e gestor cultural Fred Furtado. Fred já fez parte da Casa de Arte&Ofício Ponto de Partida, foi assessor de Gestão da Diretoria de Políticas Culturais de Pernambuco, consultor Assistente de Romulo Avelar junto ao SEBRAE, em Uberaba, e hoje é Diretor Geral do Coletivo 77 em Barbacena, trabalhando criação cultural diversa e experimentação audiovisual com enfoque na produção artística cultural regional.
Logo após a oficina teremos o lançamento do Partido da Cultura em Uberlândia. O Pcult é uma mobilização nacional suprapartidária que tem o objetivo de inserir a Cultura como uma área central das políticas públicas do Brasil.
No sábado a partir das 14h começa no Espaço Goma a Feira de Economia Solidária parceria com o Cieps - Centro de Incubação de Empreendimentos Populares Solidários da UFU, a feira visa ampliar a relação do Coletivo Goma com os empreendimentos solidários da cidade. No mesmo horário acontece a oficina de Stret Art com o DJ Yuga, membro da banda Black Sonora e realizador do projeto Black Broder em Belo Horizonte. As 16h começa a palestra de Comunicação Comunitária com Satiro Saone, rapper, produtor audiovisual e ativista da cultura Hip Hop e da cultura popular. Há dois anos trabalha nos projetos da AIC (Associação de Imagem Comunitária) e atualmente faz parte da equipe audiovisual da Rede Jovem de Cidadania. Como membro da equipe, atua na produção do programa de TV, assim como nas ações de mobilização e articulação de mídias comunitárias.
Programação de alta qualidade, com a participação de palestrantes e oficineiros que representam o atual cenário cultural mineiro, certeza de boas trocas de informação e conhecimento. A presença de agentes culturais é fundamental para cultivar o diálogo e afinar os desejos do setor artístico-cultural de Uberlândia. Agilize-se!
SERVIÇOS:
24/08/2010, terça-feira das 20h as 23h
Cine Bar Goma / Coletiva de Vídeoarte
Exibições:
Diário do Vento (Lucas Lopes)
Experimento em Espiral (Fernanda Amaro)
As Intermitências da Morte (Ana Reis e Pedro Lemgruber)
Bioecoapagamento (Sidvera Resende)
Desenho a Mão Livre (Aline Castro)
Coisa de Meu Mundo (Alessandra Cunha)
Enasaio sobre a Prisão (Alessandra Cunha)
Após a exibição bate-papo com Paula Boris e os atistas sobre a produção de videoarte na contemporaineidade.
27/08/2010, sexta-feira, das 15h às 17h
Oficina: Produção Cultural
Ministrante: Fred Furtado (Coletivo 77 - Barbacena/MG)
Local: Espaço Goma - Av. Floriano Peixoto, 12 - Centro
Entrada Franca
27/08/2010, sexta-feira, das 18h às 20h
Lançamento do Partido da Cultura em Uberlândia
Local: Espaço Goma - Av. Floriano Peixoto, 12 - Centro
Entrada Franca
28/08/2010, sábado, das 14h às 20h
Feira de Empreendimentos de Economia Solidária
Local: Espaço Goma - Av. Floriano Peixoto, 12 - Centro
Entrada Franca
28/08/2010, sábado, das 14h às 20h
Oficina: Street Art
Ministrante: DJ Yuga (Black Sonora e Projeto Black Broder - Belo Horizonte/MG)
Local: Espaço Goma - Av. Floriano Peixoto, 12 - Centro
Entrada Franca
28/08/2010, sábado, das 16h às 20h
Palestra: Comunicação Comunitária
Palestrante: Satiro Saone (Associação Imagem Comunitária - Belo Horizonte/MG)
Local: Espaço Goma - Av. Floriano Peixoto, 12 - Centro
Entrada Franca
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terça-feira, 24 de agosto de 2010
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MIU entrevista: Uganga
Com 15 anos de carreira os mineiros da Uganga são referência em Trash Metal. Atração do segundo dia do Festival Goma, a banda faz um dos últimos shows antes da turnê européia em setembro. Confira a entrevista com o Marco Henriques e com o Manu.
Em janeiro a banda lançou o álbum "Vol.3: Caos Carma Conceito", que inclusive foi vinculado ao CompactoREC. Depois de 3 álbuns cheios e 15 anos de banda, qual o panorama dessa nova fase da Uganga?
Marco Henriques: Com certeza estamos em nossa melhor fase. Eu entrei na banda em 2002 mas acompanho o UGANGA desde o início e posso dizer que a banda nunca esteve tão coesa, nunca teve uma identidade sonora tão forte e também uma unidade entre os integrantes. Estamos bem focados no que queremos, os 5 integrantes tem gostos musicais bem parecidos... Enfim, estamos bem felizes com a situação atual da banda e trabalhando muito forte pra buscar cada vez mais espaço no cenário musical.
Além do Thrash Metal e Hardcore, a Uganga tem algumas passagens no Dub e Hip-Hop. Como funciona essa fusão?
Manu: O hip-hop aparece em algumas levadas vocais, diria que influência direta de bandas como Faith No More, Biohazard, Suicidal Tendencies e alguns grupos de rap mais antigos como Public Enemy e Racionais Mc´s. Já o Dub começou a vir naturalmente nas jams que fazíamos desde o início da banda, em especial nas partes lentas e pesadas. Encaramos o Dub como um irmão Jamaicano do Doom (risos)!
O que mudou no som desde o Atitude Lótus de 2003 pra cá?
Manu: Nossa muita coisa! Atitude Lótus é um disco único na nossa trajetória, onde o foco foi muito mais no hip-hop, no groove, em especial por ser outra formação na época. É possível encontrar elementos do Uganga atual naquele disco, em especial em faixas como “Prekol” e “Couro Cru”, mas é praticamente outra banda. O som que fazemos hoje remete mais ao início da banda (1993) do que a fase "Atitude Lótus" (2003), mas na verdade definimos nossa sonoridade mesmo foi no "Na Trilha Do Homem de Bem" (2006), de lá pra cá voltamos a fazer o que fazemos melhor, rock pesado influenciado por metal e hardcore e com uma dose extra de groove.
Em setembro acontece a tour européia com pelo menos 15 shows em 9 países. Qual a expectativa de tocar em terras onde o Thrash Metal é tão forte, como Alemanha e Bélgica?
Marco: A expectatiiva é a melhor possível! Estamos realizando um sonho que já tínhamos a algum tempo e vimos que essa era a hora certa para apostar todas as nossas fichas nisso. Viemos trabalhando forte nos últimos meses, junto com a Som do Darma que faz nossa assessoria de imprensa e empresariamento, e aqui estamos, prestes a sair pra nosso primeiro rolê na Europa. Estamos ensaiando bastante e nos preparando fisicamente e psicologicamente para chegar no Velho Continente, dar o nosso melhor e representar o Triângulo Mineiro da melhor forma possível. Passaremos por países muito diferentes como Polônia, República Tcheca, Alemanha, Holanda, Portugal, Espanha, Suíça...vai ser muito foda!
O que a galera pode esperar da Uganga no Festival Goma, dia 27/08?
Marco: Tocaremos no Festival Goma na sexta e em Araguari no domingo. Em ambos os shows o que as pessoas podem esperar é um show matador para que possamos embarcar para a Europa com um show de despedida de responsa. Falando exclusivamente do show de Uberlândia, será um show rápido, pesado, agressivo e com direito a um cover bem inesperado de 2 grandes nomes do metal mineiro. Com certeza vai ser um puta evento e o UGANGA estará dando o seu melhor para deixar a noite ainda mais agradável, e BARULHENTA!
Não deixem de conferir nosso fotolog ou myspace pra ficar por dentro de todas as datas da tour européia e demais infos sobre a banda.
www.myspace.com/uganga
www.fotolog.net/u_ganga
Em janeiro a banda lançou o álbum "Vol.3: Caos Carma Conceito", que inclusive foi vinculado ao CompactoREC. Depois de 3 álbuns cheios e 15 anos de banda, qual o panorama dessa nova fase da Uganga?
Marco Henriques: Com certeza estamos em nossa melhor fase. Eu entrei na banda em 2002 mas acompanho o UGANGA desde o início e posso dizer que a banda nunca esteve tão coesa, nunca teve uma identidade sonora tão forte e também uma unidade entre os integrantes. Estamos bem focados no que queremos, os 5 integrantes tem gostos musicais bem parecidos... Enfim, estamos bem felizes com a situação atual da banda e trabalhando muito forte pra buscar cada vez mais espaço no cenário musical.
Além do Thrash Metal e Hardcore, a Uganga tem algumas passagens no Dub e Hip-Hop. Como funciona essa fusão?
Manu: O hip-hop aparece em algumas levadas vocais, diria que influência direta de bandas como Faith No More, Biohazard, Suicidal Tendencies e alguns grupos de rap mais antigos como Public Enemy e Racionais Mc´s. Já o Dub começou a vir naturalmente nas jams que fazíamos desde o início da banda, em especial nas partes lentas e pesadas. Encaramos o Dub como um irmão Jamaicano do Doom (risos)!
O que mudou no som desde o Atitude Lótus de 2003 pra cá?
Manu: Nossa muita coisa! Atitude Lótus é um disco único na nossa trajetória, onde o foco foi muito mais no hip-hop, no groove, em especial por ser outra formação na época. É possível encontrar elementos do Uganga atual naquele disco, em especial em faixas como “Prekol” e “Couro Cru”, mas é praticamente outra banda. O som que fazemos hoje remete mais ao início da banda (1993) do que a fase "Atitude Lótus" (2003), mas na verdade definimos nossa sonoridade mesmo foi no "Na Trilha Do Homem de Bem" (2006), de lá pra cá voltamos a fazer o que fazemos melhor, rock pesado influenciado por metal e hardcore e com uma dose extra de groove.
Em setembro acontece a tour européia com pelo menos 15 shows em 9 países. Qual a expectativa de tocar em terras onde o Thrash Metal é tão forte, como Alemanha e Bélgica?
Marco: A expectatiiva é a melhor possível! Estamos realizando um sonho que já tínhamos a algum tempo e vimos que essa era a hora certa para apostar todas as nossas fichas nisso. Viemos trabalhando forte nos últimos meses, junto com a Som do Darma que faz nossa assessoria de imprensa e empresariamento, e aqui estamos, prestes a sair pra nosso primeiro rolê na Europa. Estamos ensaiando bastante e nos preparando fisicamente e psicologicamente para chegar no Velho Continente, dar o nosso melhor e representar o Triângulo Mineiro da melhor forma possível. Passaremos por países muito diferentes como Polônia, República Tcheca, Alemanha, Holanda, Portugal, Espanha, Suíça...vai ser muito foda!
O que a galera pode esperar da Uganga no Festival Goma, dia 27/08?
Marco: Tocaremos no Festival Goma na sexta e em Araguari no domingo. Em ambos os shows o que as pessoas podem esperar é um show matador para que possamos embarcar para a Europa com um show de despedida de responsa. Falando exclusivamente do show de Uberlândia, será um show rápido, pesado, agressivo e com direito a um cover bem inesperado de 2 grandes nomes do metal mineiro. Com certeza vai ser um puta evento e o UGANGA estará dando o seu melhor para deixar a noite ainda mais agradável, e BARULHENTA!
Não deixem de conferir nosso fotolog ou myspace pra ficar por dentro de todas as datas da tour européia e demais infos sobre a banda.
www.myspace.com/uganga
www.fotolog.net/u_ganga
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segunda-feira, 23 de agosto de 2010
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MIU Entrevista: Fusile
No dia 27/08 a banda Fusile chega a Uberlândia como uma das atrações do segundo dia do Festival Goma. Trazendo uma mistura enérgica que vai do rock ao punk, misturados ao ska e ritmos latinos, eles prometem não deixar ninguém parado!
Criada em 2007, o quinteto é formado por Shairon Lacerda (vocal, guitarra), Sérgio Scliar (baixo), Henrique Staino (sax), Ygor Rajão (trompete, programações) e Rafael Cocão (bateria), e já é considerado um dos principais grupos da nova cena independente de Minas Gerais.
A banda, que acaba de lançar seu primeiro EP intitulado "The Coconut Revolution" tem rodado o país para divulgá-lo e tem recebido convites para participar dos principais festivais de música independente do Brasil.
Na última semana conversei com o vocalista Shairon Lacerda para saber um pouco das novidades. Confira na íntegra:
- Como tem sido a repercussão do primeiro EP da banda "The Coconut Revolution"?
A gente não tem do que reclamar, só temos ouvido elogios, tanto no boca a boca quanto na imprensa. Mas o feedback mais significativo é a postura do público nos shows, as pessoas tão entendendo a banda, curtindo e dançando. Isso que nos deixa satisfeitos!
- Recentemente, vocês foram escolhidos pela banda Móveis Coloniais de Acaju para fazer parte do projeto "Móveis convida". Falem um pouco dessa experiência.
A gente ficou super feliz com o convite, o Móveis é uma banda legal que tá na estrada há um tempo e é bastante respeitada. Saber que eles ouviram nosso som e nos escolheram pra tocar no show deles foi gratificante. E o show foi lindo, tava todo mundo insano pra pular.
Video da apresentação da banda no projeto "Móveis Convida"
- A banda tem sido considerada um dos principais destaques da nova cena independente de Minas Gerais, e antes mesmo do lançamento do EP, a música "Blue Blood" já estava tocando na programação da rádio OI FM. Como vocês descrevem o momento em que vivem e qual a importância para vocês dos festivais movimentados pelos Coletivos?
Bom, apesar da repercussão do disco e dos shows, o Fusile ainda é uma banda com pouco tempo de estrada, esses são nossos primeiros passos. Então receber convites para festivais como o Goma, o Vaca Amarela, o Transborda dentre outros organizados pela força autônoma dos coletivos é um presente imensurável pra gente! Com certeza são esses primeiros passos, essas primeiras parcerias que ficarão guardados na nossa memória!
- O que podemos esperar da apresentação da banda no Festival Goma?
Pura e legítima diversão!
Criada em 2007, o quinteto é formado por Shairon Lacerda (vocal, guitarra), Sérgio Scliar (baixo), Henrique Staino (sax), Ygor Rajão (trompete, programações) e Rafael Cocão (bateria), e já é considerado um dos principais grupos da nova cena independente de Minas Gerais.
A banda, que acaba de lançar seu primeiro EP intitulado "The Coconut Revolution" tem rodado o país para divulgá-lo e tem recebido convites para participar dos principais festivais de música independente do Brasil.
Na última semana conversei com o vocalista Shairon Lacerda para saber um pouco das novidades. Confira na íntegra:
- Como tem sido a repercussão do primeiro EP da banda "The Coconut Revolution"?
A gente não tem do que reclamar, só temos ouvido elogios, tanto no boca a boca quanto na imprensa. Mas o feedback mais significativo é a postura do público nos shows, as pessoas tão entendendo a banda, curtindo e dançando. Isso que nos deixa satisfeitos!
- Recentemente, vocês foram escolhidos pela banda Móveis Coloniais de Acaju para fazer parte do projeto "Móveis convida". Falem um pouco dessa experiência.
A gente ficou super feliz com o convite, o Móveis é uma banda legal que tá na estrada há um tempo e é bastante respeitada. Saber que eles ouviram nosso som e nos escolheram pra tocar no show deles foi gratificante. E o show foi lindo, tava todo mundo insano pra pular.
Video da apresentação da banda no projeto "Móveis Convida"
- A banda tem sido considerada um dos principais destaques da nova cena independente de Minas Gerais, e antes mesmo do lançamento do EP, a música "Blue Blood" já estava tocando na programação da rádio OI FM. Como vocês descrevem o momento em que vivem e qual a importância para vocês dos festivais movimentados pelos Coletivos?
Bom, apesar da repercussão do disco e dos shows, o Fusile ainda é uma banda com pouco tempo de estrada, esses são nossos primeiros passos. Então receber convites para festivais como o Goma, o Vaca Amarela, o Transborda dentre outros organizados pela força autônoma dos coletivos é um presente imensurável pra gente! Com certeza são esses primeiros passos, essas primeiras parcerias que ficarão guardados na nossa memória!
- O que podemos esperar da apresentação da banda no Festival Goma?
Pura e legítima diversão!
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Ingressos do Festival Goma: ponto de venda no Pão de Batata
Como foi divulgado ontem no blog do Goma, o Restaurante Pão de Batata é o ponto de venda exclusivo dos ingressos para o 3º Festival Goma de Música Independente. E o melhor: em breve o Pão de Batata deverá aceitar Goma Card! Logo os detalhes dessa parceria serão divulgados.
Os valores abaixo são de meia-entrada para estudantes:
R$ 20,00 - passaporte para os três dias de Festival;
R$ 7,00 - ingresso do dia 26/08 no Goma;
R$ 12,00 - ingresso para o dia 27/08 no Coliseu Hall;
R$ 12,00 - ingresso para o dia 28/08 no Coliseu Hall.
Quem não é estudante e quiser pagar meia (todo mundo quer, né?) fica a dica: leve um quilo de alimento não perecível na portaria do evento. Simples assim.
Veja no site do Festival Goma a programação completa dos shows.
Os valores abaixo são de meia-entrada para estudantes:
R$ 20,00 - passaporte para os três dias de Festival;
R$ 7,00 - ingresso do dia 26/08 no Goma;
R$ 12,00 - ingresso para o dia 27/08 no Coliseu Hall;
R$ 12,00 - ingresso para o dia 28/08 no Coliseu Hall.
Quem não é estudante e quiser pagar meia (todo mundo quer, né?) fica a dica: leve um quilo de alimento não perecível na portaria do evento. Simples assim.
Veja no site do Festival Goma a programação completa dos shows.
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MIU entrevista: Holger
A banda Holger, atração do dia 26/08 do Festival Goma, surgiu de um projeto musical chamado That's All Folks, que reunia amigos de diferentes bandas para tocar músicas com doses de Country, Folk e Indie Pop. Nesse projeto, as canções eram tocadas sem muito ensaio, sempre de forma espontânea. Depois de muitas composições gravadas e com um enorme potencial ainda a ser explorado, a banda mudou de nome e como Holger gravou seu primeiro EP, chamado The Green Valley, em 2008, no qual fizeram releituras de canções da antiga banda, sem perder o ar de frescor e o clima animado. Esse trabalho trouxe bons frutos para a banda que foi uma das representantes brasileiras no gigante festival norte-americano South by Southwest além de ser indicada ao prêmio VMB 2009 da emissora MTV, nas categorias Rock Alternativo e Aposta MTV.
Foto por TATU
Uma peculiaridade da banda, é que os integrantes se revezam nos instrumentos durante as composições e também no palco. A versatilidade dos instrumentistas se reflete no experimentalismo e na diversidade de estilos notados nas músicas. O som faz lembrar em muitos momentos a confusão sonora detalhada do Animal Collective, os riffs de guitarra do Modest Mouse e as batidas fortes do Why?. Mas ritmos nacionais também se misturam ao Indie Rock e são uma marca forte da banda.
O disco novo, chamado Sunga, sai agora nesse mês de Setembro, e os Uberlandenses têm a chance de conferir um aperitivo dele no Festival Goma.
Por enquanto, confira a entrevista que fizemos com eles:
Por enquanto, confira a entrevista que fizemos com eles:
A música do disco novo que vocês disponibilizaram "Let'em Shine Below" parece incorporar ainda mais estilos do que os notados no EP. Isso é uma crescente para a banda? Podemos esperar ainda mais novidades pra esse disco?
Sim, o disco é um resultado de termos aberto nosso gosto musical. O indie rock continua presente, mas divide espaço com o pop, techno, dancehall, axé, rap e outras tantas influências que incorporamos durante esse o processo criativo. A Let'em Shine below talvez funcione como um trailer do disco incorporando um pouco de cada música que vai estar lá. Ela foi a última música a ser feita e talvez por isso ela tenha esse efeito
Let'em shine bellow improvisada ao vivo em uma mesa de buteco
Vocês já vêm tocando as músicas do disco novo nos shows? Como está sendo o processo de adaptação delas para a execução ao vivo?
Sim, já estamos tocando boa parte delas há mais de um ano. A maioria sofreu alterações radicais ao entrar pro disco. Durante o processo de mixagem, Roger, nosso produtor, as modificou muito. Algumas coisas ainda estamos adaptando, outras não vão rolar. Sempre acreditamos que existem duas bandas, a do disco e a do show. Quem vai no show ouve as músicas do disco só que tocadas de maneiras diferentes. Não são menos ou mais legais, só diferentes. Quando vamos para o estúdio a última coisa que pensamos é no show, então sempre acabamos colocando vocais, guitarras, ruídos, vozes a mais...no show é mais cru, mais rápido...
Quais os pontos positivos e negativos desse rodízio de instrumentos que vocês fazem?
Acho que o único ponto negativo que existe é o tempo que levamos para revezar instrumentos durante os shows. De resto só vemos vantagens...cada um tem suas particularidades em diferentes instrumentos, revezando conseguimos alcançar diferentes sonoridades da banda a cada música.
A música The Auction ganhou um belo clipe, mas foi o único da banda até agora. Tem mais produções desse tipo vindo por aí junto com o disco novo?
Já gravamos o clipe da Let'em Shine Below. Vamos lançá-lo dia 21 de agosto.O clipe explora um dos pontos mais frequentados pela banda, a Ilhabela. Muito suor, carne e axé...Foi dirigido por Chico Pedreira (Geral Filmes) e pelo Tché (Holger), numa aventura chocolate da Bahia. Logo mais terão outros...
Sim, já estamos tocando boa parte delas há mais de um ano. A maioria sofreu alterações radicais ao entrar pro disco. Durante o processo de mixagem, Roger, nosso produtor, as modificou muito. Algumas coisas ainda estamos adaptando, outras não vão rolar. Sempre acreditamos que existem duas bandas, a do disco e a do show. Quem vai no show ouve as músicas do disco só que tocadas de maneiras diferentes. Não são menos ou mais legais, só diferentes. Quando vamos para o estúdio a última coisa que pensamos é no show, então sempre acabamos colocando vocais, guitarras, ruídos, vozes a mais...no show é mais cru, mais rápido...
Quais os pontos positivos e negativos desse rodízio de instrumentos que vocês fazem?
Acho que o único ponto negativo que existe é o tempo que levamos para revezar instrumentos durante os shows. De resto só vemos vantagens...cada um tem suas particularidades em diferentes instrumentos, revezando conseguimos alcançar diferentes sonoridades da banda a cada música.
A música The Auction ganhou um belo clipe, mas foi o único da banda até agora. Tem mais produções desse tipo vindo por aí junto com o disco novo?
Já gravamos o clipe da Let'em Shine Below. Vamos lançá-lo dia 21 de agosto.O clipe explora um dos pontos mais frequentados pela banda, a Ilhabela. Muito suor, carne e axé...Foi dirigido por Chico Pedreira (Geral Filmes) e pelo Tché (Holger), numa aventura chocolate da Bahia. Logo mais terão outros...
Clipe da música The Auction
Nem um pouco. O que me incomoda é as pessoas dividirem a música como exportação, nacional etc. Música é música, não tem que ter fronteiras. Listas de final de ano dividindo discos nacionais e internacionais são a maior cretinice do mundo, é como se a música feita aqui estivesse em outra categoria. Jorge Ben me comove tanto quanto Larry Levan.
Em maio desse ano, a banda Porcas Borboletas, daqui de Uberlândia, dividiu o palco com vocês aí em São Paulo, no programa Experimente do canal Multishow. Agora, vocês são atrações do mesmo dia no Festival Goma. Prontos pra retribuir a visita? Fale um pouco da expectativa pra esse show.
Legal tocar de novo com o Porcas. Queremos experimentar a vida deles. Beber o que eles bebem, comer o que eles comem e curtir uma noite sem limites. Vai ser "A Inquisição Mineira # 2, a volta". Basta saber quem vai ser o Tiradentes e quem vai virar o Aleijadinho...
Vídeo da apresentação do Holger na dobradinha com o Porcas Borboletas
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quinta-feira, 19 de agosto de 2010
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Marcadores: Entrevista, Festival Goma, Holger, Luiz Fernando Motta
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MIU entrevista: Velhos e Usados
Nos dias 26, 27 e 28 acontece em Uberlândia o 3º Festival Goma de música independente. Bandas de vários lugares do país participarão, entre elas o Velhos e Usados, terceira banda a se apresentar no último dia de festival, no Coliseu Hall.
Foto por Tatiana Reis
Formada em 2006, em Brasília, a banda Velhos e Usados tem como integrantes Marco Pessoa (bateria), Arthur Lôbo (baixo), David Murad (guitarra e vocal) e Diego Marx (guitarra e vocal). As influências são muitas, sendo as principais delas o rock alternativo e progressivo, o trip-hop e o jazz.
Em 2008 eles lançaram o primeiro álbum, intitulado 'Híbrido", ano em que ficaram entre os vencedores do festival TravaVirtual/Peligro, apresentando-se em São Paulo, no Milo Garage. Esse ano os rapazes se dedicam ao projeto Singles.10, aceitando o desafio de lançar um single por mês.
O Velhos e Usados, apesar de não dispensar o formato físico, disponibiliza no site oficial da banda o álbum “Híbrido” para download gratuito. Como vocês chegaram a essa decisão e qual foi a repercussão?
Desde o começo nossa intenção foi disponibilizar o disco para download gratuito. Tanto que o lançamos na web dois meses antes do lançamento físico. Uma ideia que não é nenhuma novidade, uma vez que o formato físico do CD perdeu muita força. Enfim, é a tão falada crise no mercado fonográfico. As bandas sabem que não podem mais depender de vendas de CD. O que as mantém são os shows, materiais promocionais, venda de acessórios. Claro que, para que isso tudo ocorra, é necessário que o máximo de pessoas conheça nosso som. E a melhor forma de fazer isso acontecer é a partir da nossa querida e amada internet! Precisamos fazer o som chegar até as pessoas. Precisamos criar o mínimo de empecilhos para que nossa música vá cada vez mais longe. O download gratuito é ideal para isso. Pra ter uma ideia, teve um programa de rádio na Europa que tocou o “Híbrido”. Se não fosse a web essa abrangência seria muito mais difícil. Inclusive, quem estiver lendo pode googlar aí “Velhos e Usados”, que vocês vão achar muita coisa bacana. No youtube tem vídeos desde farras pós shows até clipes toscos de câmera caseira.
Vocês aceitaram o desafio de lançar um single por mês até o final de 2010, como tem sido essa nova dinâmica?
A palavra que resume o projeto Singles.10 é “experimentar”. E tem sido realmente uma grande experiência e experimentação. De timbres, de sonoridade, de mudanças. Nós já temos as composições das músicas (obras do Diego), o desafio mensal é fazer os arranjos e a gravação o mais rápido possível. O mais divertido é que essa urgência proporciona riscos! E resultados muito interessantes, pois não temos tempo de podar tanto. Acredito que o som fique até mais sincero. Se fôssemos gravar um disco o cuidado seria totalmente diferente.
Quais os planos da banda para os próximos meses? Vocês acham que participar de festivais em outras cidades, inclusive no interior, tem sido importante na formação do público de vocês?
Esperamos seguir com os Singles.10 até o fim do ano e fazer mais shows fora do DF nos próximos meses. Inclusive existe a chance de voltarmos a Minas ainda em 2010. Quanto ao público, pode ter certeza que é essencial sairmos pra tocar por aí. Tem uma galera de vários estados que vem pelo site, twitter ou orkut pedindo nossa presença. Quando rola, a alegria é geral. Poxa, tudo que a gente quer é isso, o pessoal pedindo e a gente podendo atender, indo até suas cidades. O show já começa com outro astral e a banda sempre sai com novos adeptos ao som.
O V.U. já fez shows em minas, mas será a primeira vez que a banda vai tocar em Uberlândia. Qual é a expectativa pra esse show?
Desde o começo nossa intenção foi disponibilizar o disco para download gratuito. Tanto que o lançamos na web dois meses antes do lançamento físico. Uma ideia que não é nenhuma novidade, uma vez que o formato físico do CD perdeu muita força. Enfim, é a tão falada crise no mercado fonográfico. As bandas sabem que não podem mais depender de vendas de CD. O que as mantém são os shows, materiais promocionais, venda de acessórios. Claro que, para que isso tudo ocorra, é necessário que o máximo de pessoas conheça nosso som. E a melhor forma de fazer isso acontecer é a partir da nossa querida e amada internet! Precisamos fazer o som chegar até as pessoas. Precisamos criar o mínimo de empecilhos para que nossa música vá cada vez mais longe. O download gratuito é ideal para isso. Pra ter uma ideia, teve um programa de rádio na Europa que tocou o “Híbrido”. Se não fosse a web essa abrangência seria muito mais difícil. Inclusive, quem estiver lendo pode googlar aí “Velhos e Usados”, que vocês vão achar muita coisa bacana. No youtube tem vídeos desde farras pós shows até clipes toscos de câmera caseira.
Vocês aceitaram o desafio de lançar um single por mês até o final de 2010, como tem sido essa nova dinâmica?
A palavra que resume o projeto Singles.10 é “experimentar”. E tem sido realmente uma grande experiência e experimentação. De timbres, de sonoridade, de mudanças. Nós já temos as composições das músicas (obras do Diego), o desafio mensal é fazer os arranjos e a gravação o mais rápido possível. O mais divertido é que essa urgência proporciona riscos! E resultados muito interessantes, pois não temos tempo de podar tanto. Acredito que o som fique até mais sincero. Se fôssemos gravar um disco o cuidado seria totalmente diferente.
Quais os planos da banda para os próximos meses? Vocês acham que participar de festivais em outras cidades, inclusive no interior, tem sido importante na formação do público de vocês?
Esperamos seguir com os Singles.10 até o fim do ano e fazer mais shows fora do DF nos próximos meses. Inclusive existe a chance de voltarmos a Minas ainda em 2010. Quanto ao público, pode ter certeza que é essencial sairmos pra tocar por aí. Tem uma galera de vários estados que vem pelo site, twitter ou orkut pedindo nossa presença. Quando rola, a alegria é geral. Poxa, tudo que a gente quer é isso, o pessoal pedindo e a gente podendo atender, indo até suas cidades. O show já começa com outro astral e a banda sempre sai com novos adeptos ao som.
O V.U. já fez shows em minas, mas será a primeira vez que a banda vai tocar em Uberlândia. Qual é a expectativa pra esse show?
Todo ano fazemos questão de tocar fora de Brasília e sempre tem sido uma ótima experiência. Ano passado participamos do BH Indie Music, com três shows em BH. E foi foda! Essa será nossa primeira vez no interior e a expectativa está alta, viu... O Diego (guitarra e voz) é de família mineira, por conta disso já conhecemos Uberlândia e Araxá, mas nunca tocamos. Nossa referência de bandas mineiras é excelente, sempre uma galera de som muito bem feito. O fato do Diego ter morado em Araxá e tocado em uma banda por lá, inclusive, foi essencial para nossa exigência em fazer um som bem redondo. Ansiosos de verdade!
"- Tomara que a galera de Uberlândia também goste de prestigiar as bandas de fora e chegue cedo para curtir o som do Velhos. Vocês vão se divertir... Ah, vão."
David Murad (guitarra e voz velhos e Usados)
David Murad (guitarra e voz velhos e Usados)
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quarta-feira, 18 de agosto de 2010
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Marcadores: Bruna Dourado, Entrevista, Velhos e Usados
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Aberto o edital do Programa Municipal de Incentivo à Cultura
Os interessados em conseguir incentivo para realizar um projeto cultural podem apresentar propostas a partir desta segunda-feira (16). As inscrições para o Programa Municipal de Incentivo à Cultura (PMIC) vão até o dia 20 de agosto. Os editais com as regras para participação estão disponíveis na página da Secretaria de Cultura no Portal da Prefeitura.
Leia a notícia na íntegra.
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16:37
terça-feira, 17 de agosto de 2010
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Marcadores: Felipe Tavares, Notícias
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MIU entrevista: Violins
No dia 15 de maio, os goianos do Violins subiram ao palco do Goma. Na ocasião, o vocalista e guitarrista Beto Cupertino nos concedeu uma entrevista falando sobre o recém lançado "Greve das Navalhas" e sobre a expectativa de conhecer uma parcela diferente do fiel público mineiro. Contando ainda com Thiago Ricco (baixo), Pierre Alcanfôr (bateria) e Pedro Saddi (teclados e synth), a banda tem na bagagem 6 discos absurdamente acima da média, que a consolidou como um dos nomes mais importantes do cenário independente nacional.
Saiba mais sobre o Violins:
violins.com.br
myspace.com/violinsbr
Baixe toda a discografia da banda:
hominiscanidaee.blogspot.com/search/label/Violins
Beto Cupertino à frente do Violins no 13º Goiânia Noise Festival, em 2007.
A história com início em 2001 é intensa. O Violins já chegou a anunciar seu término algumas vezes e já teve diferentes formações. Inicialmente como Violins and Old Books, lançaram o primeiro disco, em 2001, com composições em inglês. Hoje, compondo em português, um dos pontos mais fortes da banda é justamente as letras. Ano passado, depois de outra interrupção, alguns integrantes chegaram a se envolver em outros projetos, mas felizmente o Violins voltou com força em "Greve das Navalhas".
Neste último disco, a temática central é o fim do mundo, mas surpreendentemente as letras são otimistas. Beto chegou a definir o disco como "dançando no fim do mundo". A guitarra pesada e as melodias tristes apontam para a aparente densidade e dramaticidade do tema, mas as letras vão na contramão. Os apreciadores da banda puderam conferir ao vivo no Goma as canções desse trabalho e uma seleção de canções dos ótimos trabalhos anteriores.
Confira abaixo a entrevista.
Confira abaixo a entrevista.
A banda faz no Triângulo Mineiro seus primeiros shows fora de casa após retomar atividades.
Luiz Fernando Motta: Os projetos que surgiram depois da última interrupção da banda tinham propostas musicais diferentes do que vocês vinham fazendo no Violins. O Agravo partindo um pouco mais para o experimentalismo de uma banda sem guitarras e o Perito Moreno com as letras em inglês e melodias mais suaves. Esses trabalhos trouxeram mudanças significativas na sonoridade do Violins em "Greve das Navalhas"?
Beto Cupertino: Creio que não muito, porque esses trabalhos eram muito focados em experiências bem peculiares. No caso do Perito Moreno, é um projeto que eu criei sozinho e trabalhei nele sozinho, com praticamente nenhuma influência no trabalho do Violins, que já tem uma atmosfera criada, é uma banda com já 6 discos lançados e um norte bem definido.
Luiz Fernando: Uma característica forte do Violins em discos anteriores era a criação de personagens que narravam histórias envolvendo temas polêmicos, como religião e discriminação racial. Em Greve das Navalhas, os personagens não esbarram nesse tipo de polêmica. O fato de ser mal compreendido por parte do público que confunde a postura da banda com a postura desses personagens levaram vocês a deixarem isso um pouco de lado nesse disco?
Beto: Sinceramente, nunca pensei nisso na hora de escrever. Na verdade, a mudança de temática e a busca por outros modos de expressão é mais uma preocupação de não soar repetitivo e tentar explorar outros caminhos do que preocupação com o que vão pensar sobre a relação da banda na vida real com as letras. Até porque nós já estaríamos queimados há muito tempo por isso, pois já colocamos pra falar alguns personagens com visões bem malucas sobre o mundo. Parar nessa altura do campeonato por preocupação com uma interpretação equivocada por parte do público seria tarde demais e, até certo ponto, inútil, já que os discos anteriores estão lançados e estarão à disposição do público sempre.
Beto Cupertino: Creio que não muito, porque esses trabalhos eram muito focados em experiências bem peculiares. No caso do Perito Moreno, é um projeto que eu criei sozinho e trabalhei nele sozinho, com praticamente nenhuma influência no trabalho do Violins, que já tem uma atmosfera criada, é uma banda com já 6 discos lançados e um norte bem definido.
Luiz Fernando: Uma característica forte do Violins em discos anteriores era a criação de personagens que narravam histórias envolvendo temas polêmicos, como religião e discriminação racial. Em Greve das Navalhas, os personagens não esbarram nesse tipo de polêmica. O fato de ser mal compreendido por parte do público que confunde a postura da banda com a postura desses personagens levaram vocês a deixarem isso um pouco de lado nesse disco?
Beto: Sinceramente, nunca pensei nisso na hora de escrever. Na verdade, a mudança de temática e a busca por outros modos de expressão é mais uma preocupação de não soar repetitivo e tentar explorar outros caminhos do que preocupação com o que vão pensar sobre a relação da banda na vida real com as letras. Até porque nós já estaríamos queimados há muito tempo por isso, pois já colocamos pra falar alguns personagens com visões bem malucas sobre o mundo. Parar nessa altura do campeonato por preocupação com uma interpretação equivocada por parte do público seria tarde demais e, até certo ponto, inútil, já que os discos anteriores estão lançados e estarão à disposição do público sempre.
"Greve das Navalhas" marca a volta do Violins um ano após anúncio do fim da banda.
Luiz Fernando: Como está sendo a experiência de tocar as novas músicas nesses primeiros shows? Vocês já conseguiram adaptar as músicas que possuem mais de uma guitarra, por exemplo, para o ao vivo?
Beto: Fizemos apenas 2 shows desde o lançamento do disco. Então, ainda estamos aprendendo um monte de coisa sobre as dinâmicas das músicas nos shows. Creio que nessa altura chegamos a algumas conclusões importantes sobre que músicas funcionam melhor ao vivo e quais não funcionam. Não temos muitos problemas para tocar as músicas em relação ao que foi gravado no disco até porque todas elas eram músicas tocadas por apenas 4 pessoas antes de irem para o estúdio e receberem os floreios de produção. Acho que o disco deve ser gravado sem muita preocupação com o ao vivo, porque ele vai ficar registrado para sempre. Os shows compensam a falta de uma ou outra guitarra pela emoção do ao vivo, que sempre vai ser mais vibrante que o disco.
Luiz Fernando: A sonoridade dos instrumentos está bastante "livre" nesse disco. O fato de vocês compartilharem influências parecidas permite que cada um tenha liberdade no processo de criação? Esse é o disco que melhor traduz as influências da banda?
Beto: Nós tivemos bastante cuidado com a sonoridade, como temos sempre. Até na parte de produção de timbres nós tentamos não ficar repetindo as coisas. Então, nossa idéia nesse em particular era soar diferente do ambiente fechado e soturno do "Tribunal Surdo", por exemplo. Nós sempre conversamos sobre isso, esses caminhos de produção, antes de começar a gravar. Acho que não poderia dizer que esse é o disco que melhor traduz nossas influências, no entanto. Cada disco teve sua importância pra gente, todos eles revelam muito do que a gente é como músicos que tocam juntos.
Luiz Fernando: Esta é a primeira vez que o Violins passa por Uberlândia e esse show ainda não é o lançamento oficial do disco. Vocês pensam em fazer uma seleção de músicas dos discos anteriores para os fãs do Triângulo Mineiro que assistirão ao show pela primeira vez?
Beto: Sim, o show terá músicas de cada passagem da banda e seus discos. Será, sim, mais pautado pelo disco novo, porque é o que estamos produzindo no momento, mas haverá músicas dos discos anteriores também.
Luiz Fernando: Em entrevista ao portal Nagulha, Thiago Ricco citou o show no Festival Garimpo, em BH, como um dos melhores da história da banda. Essa é a primeira vez que vocês se apresentam em Minas Gerais, fora de Belo Horizonte? Falem um pouco sobre a expectativa para o reencontro com o público mineiro.
Beto: Sim, é a primeira vez em Minas fora de BH. Na verdade estaremos em BH na semana seguinte aos shows em Uberlândia e Uberaba. Estou bastante curioso a respeito da reação do público, pois acho que somos totalmente desconhecidos para a maioria do público dessas cidades! Qualquer coisa diferente disso vai ser pra mim uma grande surpresa.
Beto: Fizemos apenas 2 shows desde o lançamento do disco. Então, ainda estamos aprendendo um monte de coisa sobre as dinâmicas das músicas nos shows. Creio que nessa altura chegamos a algumas conclusões importantes sobre que músicas funcionam melhor ao vivo e quais não funcionam. Não temos muitos problemas para tocar as músicas em relação ao que foi gravado no disco até porque todas elas eram músicas tocadas por apenas 4 pessoas antes de irem para o estúdio e receberem os floreios de produção. Acho que o disco deve ser gravado sem muita preocupação com o ao vivo, porque ele vai ficar registrado para sempre. Os shows compensam a falta de uma ou outra guitarra pela emoção do ao vivo, que sempre vai ser mais vibrante que o disco.
Luiz Fernando: A sonoridade dos instrumentos está bastante "livre" nesse disco. O fato de vocês compartilharem influências parecidas permite que cada um tenha liberdade no processo de criação? Esse é o disco que melhor traduz as influências da banda?
Beto: Nós tivemos bastante cuidado com a sonoridade, como temos sempre. Até na parte de produção de timbres nós tentamos não ficar repetindo as coisas. Então, nossa idéia nesse em particular era soar diferente do ambiente fechado e soturno do "Tribunal Surdo", por exemplo. Nós sempre conversamos sobre isso, esses caminhos de produção, antes de começar a gravar. Acho que não poderia dizer que esse é o disco que melhor traduz nossas influências, no entanto. Cada disco teve sua importância pra gente, todos eles revelam muito do que a gente é como músicos que tocam juntos.
Luiz Fernando: Esta é a primeira vez que o Violins passa por Uberlândia e esse show ainda não é o lançamento oficial do disco. Vocês pensam em fazer uma seleção de músicas dos discos anteriores para os fãs do Triângulo Mineiro que assistirão ao show pela primeira vez?
Beto: Sim, o show terá músicas de cada passagem da banda e seus discos. Será, sim, mais pautado pelo disco novo, porque é o que estamos produzindo no momento, mas haverá músicas dos discos anteriores também.
Luiz Fernando: Em entrevista ao portal Nagulha, Thiago Ricco citou o show no Festival Garimpo, em BH, como um dos melhores da história da banda. Essa é a primeira vez que vocês se apresentam em Minas Gerais, fora de Belo Horizonte? Falem um pouco sobre a expectativa para o reencontro com o público mineiro.
Beto: Sim, é a primeira vez em Minas fora de BH. Na verdade estaremos em BH na semana seguinte aos shows em Uberlândia e Uberaba. Estou bastante curioso a respeito da reação do público, pois acho que somos totalmente desconhecidos para a maioria do público dessas cidades! Qualquer coisa diferente disso vai ser pra mim uma grande surpresa.
Violins no Festival Garimpo 2008:
Luiz Fernando: As bandas Ophelia And The Tree e Umnavio, duas das principais representantes da cena alternativa de Uberlândia, foram escolhidas para abrir o show do Violins. As três bandas têm bastante público em comum aqui na região. Vocês já tiveram a oportunidade de conhecer esses sons? Identificam elementos parecidos entre a sonoridade de vocês?
Beto: Infelizmente, ainda não conheço as bandas, mas estou curioso para ver os shows! Agradeço pelos links, vou procurar ouvir com atenção as duas! Se são das principais representantes da cidade é porque fizeram por merecer e para o Violins é uma honra poder fazer parte da mesma noite!
Luiz Fernando: Depois de nove anos de banda, tocar pela primeira vez em uma cidade continua sendo uma experiência muito diferente de tocar em Goiânia? O Violins pretende fazer uma turnê passando por mais lugares do que as turnês dos discos anteriores?
Beto: Tocar pela primeira vez numa cidade é uma aventura sempre! Principalmente quando você já tem tantos discos lançados. É um desafio escolher músicas, montar setlist, tudo envolve uma expectativa de como será a recepção dessa cidade em que você nunca teve a oportunidade de defender suas músicas. Estamos muito felizes de poder fazer isso!
---Beto: Infelizmente, ainda não conheço as bandas, mas estou curioso para ver os shows! Agradeço pelos links, vou procurar ouvir com atenção as duas! Se são das principais representantes da cidade é porque fizeram por merecer e para o Violins é uma honra poder fazer parte da mesma noite!
Luiz Fernando: Depois de nove anos de banda, tocar pela primeira vez em uma cidade continua sendo uma experiência muito diferente de tocar em Goiânia? O Violins pretende fazer uma turnê passando por mais lugares do que as turnês dos discos anteriores?
Beto: Tocar pela primeira vez numa cidade é uma aventura sempre! Principalmente quando você já tem tantos discos lançados. É um desafio escolher músicas, montar setlist, tudo envolve uma expectativa de como será a recepção dessa cidade em que você nunca teve a oportunidade de defender suas músicas. Estamos muito felizes de poder fazer isso!
Saiba mais sobre o Violins:
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myspace.com/violinsbr
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MIU entrevista: The Name
No dia 12 de junho os paulistas do The Name se apresentaram no Goma, na festa Love Hunters. Mas antes, eu e o Luiz Fernando Motta entrevistamos os rapazes. Confira na íntegra!
Foto por Eve Dias
Não é muito comum no cenário nacional o surgimento de bandas que misturam os elementos de pós-punk e dance-punk como vocês fazem. Essa peculiaridade sonora acaba voltando um pouco vocês para o cenário internacional?
Achamos que pode ter culpa sim. Achamos que também as misturas de percussão brasileira no arranjo também fazem um pouco de diferença lá fora. Em março quando estivemos lá a recepção foi bacana quanto ao som! Talvez por esse mix!
Vocês já participaram de grandes festivais internacionais, como o SXSW, no Texas, e o Canadian Music Week, em Toronto. Como foi essa experiência e, se existe, qual é a diferença da reação do público nacional e internacional às músicas do The Name?
Uma experiência incrível! Os três festivais nos possibilitaram ver uma cena forte, com bandas em um nível profissional absurdo. Som cheio, sabe? Lá uma banda do nosso tamanho está em turnê há meses. Existe um cenário auto-sustentável já há um bom tempo. O público lá é quente como o brasileiro, porém aparentemente com um interesse mais profundo pelo produto musical das bandas. As pessoas assistem shows ao meio-dia no SXSW! Ficamos imaginando isso aqui. Rola uma diferença cultural mesmo, que é normal! Até mesmo porque lá as pessoas vão atrás dos materiais, tinha gente que já havia nos ouvido, que veio falar com a gente, que sabia algo mais do que somente que eramos do Brasil, isso conta muito!
As letras em inglês são uma simples questão de adequação à melodia e plasticidade das canções ou vocês já pensam na melhor recepção por parte do público internacional?
A gente sempre pensou no mercado internacional, lógico que nunca esquecendo que o Brasil é uma grande potência e caminha muito bem pra ter uma rede bem articulada e auto-sustentável do circuito, vide o trabalho do FDE ou a ampltude de um Festival Terra (cheios de nomes independentes no lineup). Porém, sempre tivemos na internacionalização um foco bem definido de trabalho (nosso maior acesso no Myspace é norte americano, por exemplo). As letras em inglês fazem parte dos dois mundos, tanto para a plasticidade da música, que é proposital, quanto como instrumento para o caminho para o exterior. Mas, mesmo assim, sempre achamos que a música é uma linguagem universal, independente de que lingua você cante!
Vocês lançaram um compacto em vinil a pouco mais de duas semanas. Apesar de recente, esse lançamento já deu algum tipo de retorno?
Sim. O lançamento oficial pela Vigilante acontece no final do mês, adiantamos as coisas por conta dos shows que tinhamos. O primeiro lote já foi vendido inteiro, felizmente (risos)! Achamos que existe um fetiche pelo vinil que nunca vai morrer. Acreditamos muito nisso, e as pessoas estão acreditando também!
Com a overdose de bandas que surgem no espaço virtual, algumas pessoas têm contato com elas somente nesse ambiente "online". Isso acaba provocando, principalmente com público mais velho, uma espécie de aversão ao que vem daí. O Vinil seria também uma forma de conquistar um público diferente?
Pode ser também! Achamos que uma coisa não anula a outra, porém o vinil traz uma magia que só ele tem, fora que o som é quente, orgânico! Achamos que o mercado dos vinis ainda vai crescer mais, seja como fetiche ou pela qualidade. Nos EUA a gente visitou lojas de discos e, acreditem, todos os novos e grandes lançamentos, bem como os menores, saem em vinil também - e são muito procurados. Compramos alguns, mas queriamos trazer todos!
O que mudou depois que a banda assinou com o selo Vigilante da gravadora Deckdisc? Vocês se consideram uma banda independente?
A Deckdisc já é uma gravadora independente e o Vigilante traz consigo a mesma ideologia. A banda se profissionaliza em contato com a indústria, seja ela independente ou não. Pra gente tá sendo ótimo e esperamos que seja cada vez melhor! Todos os envolvidos são fantásticos e acho que temos muito a crescer e a realizar com essa parceria. Continuamos com autonomia suficiente e podendo explorar alguns mercados que não tínhamos penetração. Estamos muito animados com tudo!
Qual é a sensação de tocar para um público desconhecido e acabar colocando todo mundo pra dançar?
Hahaha! Pra gente é o orgasmo do show! Poder ver que as pessoas estão dançando, curtindo e se divertindo pra gente é a recompensa do trabalho! Até porque nós também nos divertimos muito fazendo o que estamos fazendo! Esperamos que todos curtam essa energia e que possamos voltar sempre!
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segunda-feira, 16 de agosto de 2010
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Altamiro Carrilho no SESC de Uberlândia
No auge de seus 85 anos de vida e virtuosidade, Altamiro Carrilho, referência na flauta transversal, já gravou mais de cem discos, possui cerca de duzentas composições e já se apresentou em mais de quarenta países difundindo o choro brasileiro. Pra quem é de Uberlândia ou está de passagem por aqui, sábado (14) poderá ver esse mestre em plena atividade no sesc. Além de, claro, desfrutar do seu bom humor.
Serviço
Projeto Chorinho no Coreto
Altamiro Carrilho, Wellington e o Regional Fogo na Roupa, Naldo Luiz, Wesley Ferreira, Rafael Toledo
14 de agosto às 18h
Ginásio do SESC
Rua Benjamin Constant, 844 - Uberlândia
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sexta-feira, 13 de agosto de 2010
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Os Marcianos estão chegando
Muita coisa está acontecendo em São Carlos nos últimos meses. E uma delas é a implementação da moeda social do Massa Coletiva. Depois de muitas conversas e troca de experiências com o Goma Card e com o Cubo Card, o Massa Coletiva dará início ao laboratório da moeda durante o Congresso FDE Regional e fará o lançamento oficial durante o III Congresso FDE aqui em Uberlândia. A moeda chama Marciano e a cara dela ta aqui embaixo. Confira nas palavras da Carol Tokuyo.
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Dom Capaz é selecionada para tocar no Festival Transborda em Belo Horizonte
A banda uberlandense Dom Capaz foi uma das 3 bandas mineiras selecionadas para tocar no Transborda Festival de Artes Transversais produzido pelo Coletivo Pegada, o festival acontece de 13 a 19 de setembro em Belo Horizonte-MG.
Os Uberlandenses disputaram a vaga com outras 37 bandas mineiras (menos Belo Horizonte). As outras bandas selecionadas foram Cidadão Comum de Ribeirão das Neves, Mekenos de Poços de Caldas. Além da seletiva mineira aconteceu uma seleção de bandas nacionais que contou com 85 inscrições e a banda escolhida foi Tereza do Rio de Janeiro.
Segundo os organizadores "a curadoria avaliou a estética de cada banda de modo a encaixá-las da melhor maneira possível na programação do festival. Também foram levadas em conta a capacidade de as bandas se promoverem em redes sociais, virtuais e reais, criando uma rede de sustentação para viabilizar seus trabalhos. Com esses critérios, o coletivo espera que as possibilidades de intercâmbio entre todas as bandas participantes aumentem, favorecendo a circulação e, principalmente, a formação de público".
fonte: www.coletivopegada.org
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terça-feira, 10 de agosto de 2010
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Cine Bar Goma
Nesta quarta feira 04/08/2010, o Cine Bar Goma realiza sua quinta edição. Será exibido o curta Testemunho de Paula Bóris e Castor. Em Testemunho Boris registra e linka cenas incomuns de seu cotidiano para reavaliar situações de luto. Existem três personagens que interagem no tempo-espaço criado. Palavras-chave: dor, sofrimento, morte. "Tive uma leitura bem crua da realidade com este testemunho, pois ao mesmo tempo em que lentamente morria um pássaro no meu jardim, existia essa cadela devorando vorazmente uma canela de vaca, cheia de sangue e gordura do outro lado da casa".
Logo após será exibido o Filme 1,99 do diretor Marcelo Masagão. 1,99 é um supermercado que vende palavras. Os três personagens do filme são o desejo, a angústia e a compulsão pelo ato da compra. Curiosas histórias ocorrem neste lugar, de onde ninguém consegue sair.
Logo após será exibido o Filme 1,99 do diretor Marcelo Masagão. 1,99 é um supermercado que vende palavras. Os três personagens do filme são o desejo, a angústia e a compulsão pelo ato da compra. Curiosas histórias ocorrem neste lugar, de onde ninguém consegue sair.
Serviço:
Cine Bar Goma: Exibição dos filmes: "Testemunho", de Paula Bóris e Castor
"1,99", de Marcelo Masagão
Quando: 04/08/2010, às 21h (Quarta-feira)
Onde: Espaço Goma (Floriano Peixoto, 12)
Entrada Franca
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Cobertura Noite Fora do Eixo Instrumental
Por Goma Comunicação
O último dia 20 de abril marcou a confluência de duas rotas de Turnês Fora do Eixo no Goma. De um lado, a mais nova sensação do rock do Norte do Brasil - Caldo de Piaba -, na companhia do surpreendente Burro Morto (PB), chegava a Uberlândia pela primeira vez, em meio a uma extensa turnê pelo país que, até então, era composta pelos também paraibanos do Cabruêra.
Troca de banda na van da Tour, saiu Cabruêra, entrou Macaco Bong, power trio cuiabano velho conhecido dos uberlandenses, uma das maiores revelações do rock nacional nos últimos anos. Reconfigurado o line up, tinha-se então uma amostra do que de melhor há no rock instrumental brasileiro na atualidade. Os detalhes desta e de outras turnês você encontra no blog Oficial das Turnês Fora do Eixo:
Aqui em Uberlândia, o Segunda Oitava, novo veículo local focado exclusivamente em música independente, fez sua cobertura de estreia, em formato audiovisual. Confira entrevista com Eduardo di Deus, baterista do Caldo de Piaba e o vídeo de cobertura de todo o evento. Nas falas, relatos e evidências inegáveis de que algo novo acontece na música brasileira:
O Segunda Oitava é um projeto de Felipe Tavares (mantenedor do Blog do Lenhador e idealizador do coletivo idearium) e Bruno Vieira que, entre outras atividades, são, respectivamente, baixista e guitarrista do Dom Capaz. Em processo de implantação, este novo veículo pretende garimpar o que há de novo na música brasileira e produzir conteúdo em diversas mídias, além de disponibilizar materiais para download. Já compondo as Mídias Integradas Uberlandenses - rede local de mídias livres - o Segunda Oitava é certamente uma ideia que ainda deve ecoar bastante neste blog.
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segunda-feira, 2 de agosto de 2010
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Entrevista com Black Drawing Chalks
Segue a entrevista que eu e a Marthayza do Só o Rock Salva fizemos com o Black Drawing Chalks no dia 23/04/10.
Como foi o show de hoje em relação ao da Jambolada ano passado?
A gente tocou num festival que é massa, ano passado foi a primeira vez que a gente tocou no jambolada, a gente já tinha tocado aqui outras vezes, mas o Jambolada foi massa. E dessa vez a gente tocou numa casa que é foda, o London. Muita gente veio pra ver Os Miseráveis, mas também vieram pra ver a gente, né, e isso é muito gratificante. Casa cheia, muita gente cantando as músicas, sabendo repertório quase de cor, foi emocionante. E olha que a gente tocou hoje em Goiânia 5 horas da tarde. Montamos dentro de um carro, botamos tudo dentro, chegamos aqui já na hora de tocar, todo mundo destruído, principalmente aquele caboclo ali (Douglas, baterista). Aí a gente veio pra cá e, putz, foi muito bom, valeu a correria toda.
Vocês tiveram a música “My favorite Way” eleita a melhor do ano de 2009 pela Rolling Stones, e agora as indicações pro VMB da MTV Brasil. Como vocês avaliam isso?
O reconhecimento na verdade vem das apostas que a gente fez nos ano de 2008. A gente decidiu que queria pegar a estrada, nem que a gente tivesse que pagar pra ir, a gente queria mostrar nossa cara. Todo mundo achou que a gente tava indo longe demais, porque a gente canta em inglês, que a gente tava tentando enfiar nosso som na goela das pessoas, quando na verdade o que a gente fez deu muito certo pra gente. A gente deu nosso primeiro rolê bancando a nossa banda, e conseguimos aproveitar bem as oportunidades que a gente teve. E em 2009 nós colhemos os frutos. Esse ano a gente quer trabalhar ainda mais e atingir outros sonhos.
Muita gente acredita que há um hype em torno da banda, já que vocês estão bastante em evidência na mídia especializada. Vocês acreditam nisso?
Se rolasse ia ser massa. O objetivo da banda é passar por tudo o que os caras das bandas que a gente gosta passaram. Se a gente passar por um limbo criativo, se a gente não conseguir criar mais nada, a gente sabe que alguma banda que a gente gosta já passou por isso. Se a gente gravar o terceiro CD e alguém falar “Nossa, esse cd é um lixo!” ou “Vocês estão vendidos” é tudo o que a gente quer, passar pelas coisas que nossos ídolos passam. Se alguém falar “Vocês são só hype”, massa, pode falar! (risos)
O Douglas e o Vitor fazem parte do laboratório de design gráfico Bicicleta Sem Freio. Como é a ligação entre Black Drawing Chalks e o coletivo?
Primeiro queria falar que o BDC não é hype, Bicicleta é hype! (risos) Na verdade o Bicicleta Sem Freio já existia, bem tímido, antes da banda. Aí depois que a banda começou a ser notada no Brasil e nos outros lugares que a gente tocou, como no Canadá, a gente teve a sábia idéia de incorporar os trabalhos que a gente faz à banda, para os dois trabalhos caminharem juntos. O BSF divulga a banda e a banda divulga o BSF. É uma coisa que deu muito certo pra gente. Nós fomos convidados para fazer uma campanha mundial da Converse com o lance do BSF e para a gente ta sendo legal porque as duas coisas estão crescendo juntas. E a diferença é que com o BSF a gente (Vitor e Douglas) ganha dinheiro, esses caras aí não tão ganhando. (risos)
Vocês bancaram uma turnê fora do Brasil, do próprio bolso. O que vocês aprenderam com essa experiência?
A gente se tocou que tinha que melhorar no palco foi na gringa mesmo, porque você chega lá e percebe que todo mundo sente um conforto muito grande com o palco. Todo mundo paga de rock star. A gente prestou bastante atenção em como as bandas se comportavam. E aí a gente vê que tem uma diferença muito grande, que é o lance do foco. Aqui o que as bandas pensam é “Ah, tenho que aprender a fazer o solo do Satriani de trás pra frente” e lá não, os caras estão pensando em outras coisas, sabe. Aqui pensam “ah, porque vou me vestir legal se já sei tocar?!” quando na verdade a banda que o cara mais gosta tem um estilo tipo o do Kiss. O cara gosta da música ou gosta do visual traveco? Por causa dos dois, visual anda junto com a música e se você tem ídolos olhe pra ele, e veja como eles se comportam. Se você quer mexer com rock você tem que ter a pretensão que esses caras tiveram. Na verdade a ingenuidade ta nisso, de você achar que você pode ser um rock star!
Como foi trabalhar com o Chuck Hipólito no projeto Love Bazucas?
Uma brincadeira! Foi um projeto super gostoso de fazer, que se a galera levar na esportiva igual a gente leva vai se divertir muito mais. Foi uma coisa muito divertida, sabe. A gente tem nossa banda, o Chuck tem os projetos dele, a gente se juntou por uma semana e fez aquelas músicas na hora.
Muitas bandas do interior do Brasil vão pra São Paulo em busca de sucesso comercial. Mas as bandas de Goiânia não têm essa dificuldade, mantêm as bases lá. O que Goiânia tem de diferente?
Pra gente ir pra São Paulo é mais barato que morar lá. Goiânia fica no centro do país, então todo lugar que a gente for sai mais barato e é mais fácil. É um pouco negativo pra uma banda que quer crescer estar no lugar onde rolam as coisas. Você monta uma banda, aí na sua cidade rola uns shows legais, rola um público legal, e o que vai te motivar a sair? A banda sai uma vez, vai numa cidade que o show é horrível e nunca mais sai de novo. É legal as bandas garimparem seus shows, correr atrás. Tem muita banda em Goiânia conformada com a patota deles. O lance é viajar. O nosso lance não é ficar em casa tocando.
Como foi o show de hoje em relação ao da Jambolada ano passado?
A gente tocou num festival que é massa, ano passado foi a primeira vez que a gente tocou no jambolada, a gente já tinha tocado aqui outras vezes, mas o Jambolada foi massa. E dessa vez a gente tocou numa casa que é foda, o London. Muita gente veio pra ver Os Miseráveis, mas também vieram pra ver a gente, né, e isso é muito gratificante. Casa cheia, muita gente cantando as músicas, sabendo repertório quase de cor, foi emocionante. E olha que a gente tocou hoje em Goiânia 5 horas da tarde. Montamos dentro de um carro, botamos tudo dentro, chegamos aqui já na hora de tocar, todo mundo destruído, principalmente aquele caboclo ali (Douglas, baterista). Aí a gente veio pra cá e, putz, foi muito bom, valeu a correria toda.
Vocês tiveram a música “My favorite Way” eleita a melhor do ano de 2009 pela Rolling Stones, e agora as indicações pro VMB da MTV Brasil. Como vocês avaliam isso?
O reconhecimento na verdade vem das apostas que a gente fez nos ano de 2008. A gente decidiu que queria pegar a estrada, nem que a gente tivesse que pagar pra ir, a gente queria mostrar nossa cara. Todo mundo achou que a gente tava indo longe demais, porque a gente canta em inglês, que a gente tava tentando enfiar nosso som na goela das pessoas, quando na verdade o que a gente fez deu muito certo pra gente. A gente deu nosso primeiro rolê bancando a nossa banda, e conseguimos aproveitar bem as oportunidades que a gente teve. E em 2009 nós colhemos os frutos. Esse ano a gente quer trabalhar ainda mais e atingir outros sonhos.
Muita gente acredita que há um hype em torno da banda, já que vocês estão bastante em evidência na mídia especializada. Vocês acreditam nisso?
Se rolasse ia ser massa. O objetivo da banda é passar por tudo o que os caras das bandas que a gente gosta passaram. Se a gente passar por um limbo criativo, se a gente não conseguir criar mais nada, a gente sabe que alguma banda que a gente gosta já passou por isso. Se a gente gravar o terceiro CD e alguém falar “Nossa, esse cd é um lixo!” ou “Vocês estão vendidos” é tudo o que a gente quer, passar pelas coisas que nossos ídolos passam. Se alguém falar “Vocês são só hype”, massa, pode falar! (risos)
O Douglas e o Vitor fazem parte do laboratório de design gráfico Bicicleta Sem Freio. Como é a ligação entre Black Drawing Chalks e o coletivo?
Primeiro queria falar que o BDC não é hype, Bicicleta é hype! (risos) Na verdade o Bicicleta Sem Freio já existia, bem tímido, antes da banda. Aí depois que a banda começou a ser notada no Brasil e nos outros lugares que a gente tocou, como no Canadá, a gente teve a sábia idéia de incorporar os trabalhos que a gente faz à banda, para os dois trabalhos caminharem juntos. O BSF divulga a banda e a banda divulga o BSF. É uma coisa que deu muito certo pra gente. Nós fomos convidados para fazer uma campanha mundial da Converse com o lance do BSF e para a gente ta sendo legal porque as duas coisas estão crescendo juntas. E a diferença é que com o BSF a gente (Vitor e Douglas) ganha dinheiro, esses caras aí não tão ganhando. (risos)
Vocês bancaram uma turnê fora do Brasil, do próprio bolso. O que vocês aprenderam com essa experiência?
A gente se tocou que tinha que melhorar no palco foi na gringa mesmo, porque você chega lá e percebe que todo mundo sente um conforto muito grande com o palco. Todo mundo paga de rock star. A gente prestou bastante atenção em como as bandas se comportavam. E aí a gente vê que tem uma diferença muito grande, que é o lance do foco. Aqui o que as bandas pensam é “Ah, tenho que aprender a fazer o solo do Satriani de trás pra frente” e lá não, os caras estão pensando em outras coisas, sabe. Aqui pensam “ah, porque vou me vestir legal se já sei tocar?!” quando na verdade a banda que o cara mais gosta tem um estilo tipo o do Kiss. O cara gosta da música ou gosta do visual traveco? Por causa dos dois, visual anda junto com a música e se você tem ídolos olhe pra ele, e veja como eles se comportam. Se você quer mexer com rock você tem que ter a pretensão que esses caras tiveram. Na verdade a ingenuidade ta nisso, de você achar que você pode ser um rock star!
Como foi trabalhar com o Chuck Hipólito no projeto Love Bazucas?
Uma brincadeira! Foi um projeto super gostoso de fazer, que se a galera levar na esportiva igual a gente leva vai se divertir muito mais. Foi uma coisa muito divertida, sabe. A gente tem nossa banda, o Chuck tem os projetos dele, a gente se juntou por uma semana e fez aquelas músicas na hora.
Muitas bandas do interior do Brasil vão pra São Paulo em busca de sucesso comercial. Mas as bandas de Goiânia não têm essa dificuldade, mantêm as bases lá. O que Goiânia tem de diferente?
Pra gente ir pra São Paulo é mais barato que morar lá. Goiânia fica no centro do país, então todo lugar que a gente for sai mais barato e é mais fácil. É um pouco negativo pra uma banda que quer crescer estar no lugar onde rolam as coisas. Você monta uma banda, aí na sua cidade rola uns shows legais, rola um público legal, e o que vai te motivar a sair? A banda sai uma vez, vai numa cidade que o show é horrível e nunca mais sai de novo. É legal as bandas garimparem seus shows, correr atrás. Tem muita banda em Goiânia conformada com a patota deles. O lance é viajar. O nosso lance não é ficar em casa tocando.
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Lucas Lopes
Estudante de Artes Visuais, passeando pelas linguagens de vídeo-arte, desenho e performance, integrante do núcleo de artes do coletivo goma e do grupo de poéticas visuais do Circuito Fora do Eixo, iniciou seus trabalhos quando passou a colecionar sonhos.Curtiu esse post?
Hick Duarte
Hick Duarte está se formando em Jornalismo e já descobriu que, dentro disso, a sua praia é música e fotografia. Fundador da Rádio Blast!, idealizador do Fiesta Intruders e editor do blog Move That Jukebox!, traz em seu currículo experiências profissionais diversas, que vão de projetos sociais à educação ambiental. Já cobriu os principais festivais nacionais de música independente e hoje persiste em registrar o que há de mais novo e criativo em noite e cultura urbana neste país.++ http://hickduarte.net
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Rafael Vazz
Produtor musical e técnico de gravação do Caverna Estúdio, audiófilo, cinéfilo, leitor assíduo de poesia, literatura e filosofia e apreciador de cultura pop nas horas vagas.Curtiu esse post?
Karla Fonseca
Idealizadora e membro do Folhetim Baticum, estudante do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Uberlândia, assessora e educadora do projeto social Cem Pratos e Cem Histórias. Leitora de bons livros, ouvinte atenta de letras e melodias de músicas, escritora nas horas vagas e apaixonada por arte e cultura em tempo integral.Clique aqui para ver todas as postagens desta autora.
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